quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Fujão
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, não compareceu à audiência pública que discute a regulamentação de profissão de jornalista. Na audiência, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, defendeu a regulamentação da profissão para garantir a qualidade técnica e ética na profissão.
Em seu entendimento, a liberdade de expressão é um princípio da Constituição, mas ela mesma cria restrições para aperfeiçoar o exercício dessa liberdade, como a proibição do anonimato, a preservação da imagem e o direito de resposta.
Congresso deve legislar sobre o tema
A presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, deputada Maria do Rosário (PT-RS), também se mostrou favorável à exigência do diploma. Em sua opinião, a decisão do STF deve ser questionada e cabe ao Congresso legislar sobre o tema.
O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, Sérgio Murillo de Andrade, defendeu que o decreto que instituiu a obrigatoriedade do diploma não “foi feito por causa da ditadura, mas apesar da ditadura”. Ele lembrou ainda que, mesmo com a exigência da graduação, os veículos de comunicação não estão restritos aos formados.
"Não pode ser feita confusão entre opinião e o exercício do jornalismo", afirmou, lembrando que cerca de 40% dos profissionais das redações não são jornalistas.
Deputados defendem aprovação de propostas
Vários deputados também estiveram presentes à audiência e defenderam o retorno da obrigatoriedade do diploma. Jô Moraes (PCdoB-MG) defendeu a aprovação pelo Congresso das propostas que tratam sobre o tema. Fernando Ferro (PT-PE), afirmou que o tema é sensível porque parte dos parlamentares é comprometida por possuírem vínculos de propriedade com veículos de comunicação.
Com informações da Agência Câmara.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Pesquisa aponta que 84% querem o diploma
Foram colhidas em âmbito nacional as opiniões de 682 pessoas da área de comunicação — estudantes e profissionais não-diplomados, inclusive. Confira os resultados:
Entre profissionais sem formação em Jornalismo — e que já atuam em Comunicação — as opiniões se dividem: 45% aprovam e 42% reprovam o fim da obrigatoriedade do diploma.
De cada 10 jornalistas formados, 5 acreditam que vão sofrer impacto negativo em suas carreiras e 4 entendem que não haverá impacto no mercado. Apenas 1 está otimista.
Em linhas gerais, existe a seguinte relação: quem concorda com a decisão do STF acredita que o mercado não sofrerá nenhum impacto com ela. Quem discorda do STF entende que ou o impacto será negativo ou não haverá impacto.
A maioria dos entrevistados (66%) pensa que o curso de Jornalismo vá perder importância com o fim da obrigatoriedade do diploma, 22% acreditam que nada vá mudar para as faculdades, 9% acreditam que as faculdades ganhem força e 3% não opinaram.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Por isso ele não veio a Floripa
“Cerco a Gilmar Mendes” | |
Manifestações em Santos, Campina Grande, Aracaju e Porto Alegre marcaram a semana passada na luta dos jornalistas e da sociedade em defesa do diploma. O presidente do STF, Gilmar Mendes, foi alvo de protestos. Gilmar Mendes foi recebido sob vaias e intenso protesto por mais de 500 manifestantes em Santos, onde participou da Semana Jurídica na Universidade Santa Cecília. Estudantes, jornalistas e vários sindicalistas entraram no plenário, onde ocorreu a palestra, gritando "Fora Gilmar" e distribuindo panfletos. Carro de som, apitos e narizes de palhaço animaram a manifestação. Em Campina Grande, mais de 600 pessoas participaram de um grande ato de protesto contra a extinção da exigência do diploma. Vestindo roupas pretas, munidos de apitos, panelas e cartazes, os manifestantes queimaram um boneco representando o presidente do STF. Na sexta-feira, cerca de 200 manifestantes protestaram contra o presidente do STF na porta do Teatro Tobias Barreto, em Aracaju (SE). O ato, serviu também para fortalecer a campanha nacional “Gilmar Mendes, saia às ruas... e não volte ao STF!”, que pede a saída do ministro do Supremo. Em Porto Alegre, no dia 15, o ministro foi recepcionado por um grupo de jornalistas portando faixas e cartazes em favor da profissão e contra a decisão do STF. Depois da palestra, Mendes aceitou receber a comissão de jornalistas, que cobrou do ministro a publicação do acórdão com a decisão do STF e que este documento estabeleça critérios para o exercício da profissão, já que a partir da decisão do STF qualquer pessoa, sem qualquer formação, pode exercer o jornalismo. Alguém ainda quer saber por que ele não veio a Florianópolis??? |
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Desistiu
Preparem a artilharia
Na contramão do GM
Pra ser jornalista não precisa de diploma, mas pra ser nerd precisa.
Esse país é uma piada
Tem gente otimista que pensava que o Senado havia chegado ao fundo do poço. Qual o quê! Tramita na casa dos horrores um projeto que pode ser aprovado a qualquer instante de regulamentar, entenda-se controlar, a profissão de nerd!
Isso mesmo: querem exigir diploma para "analista de sistemas", um termo da década de 70, obrigando qualquer programador ou designer de software a ter, obrigatoriamente, curso de "processamento de dados", outro termo daquela década onde está estacionada até hoje a cabeça dos senadores e de alguns espertalhões que estão de olho na contribuição do futuro sindicato desses "analistas".
terça-feira, 18 de agosto de 2009
SC joga pá de cal no falecido canudo
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segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Esperando pelo tempero
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Começou a baixaria
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Onde foi parar nossa profissão???
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Caravana do diploma
OAB reafirma apoio à luta pelo resgate do diploma
O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Cézar Britto, reiterou o posicionamento do órgão em favor da qualificação profissional e afirmou que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) é insustentável e que espera que o Congresso Nacional repare o erro. Por solicitação do Deputado Federal Paulo Pimenta (PT-RS), Britto reuniu-se com o parlamentar e diretores da Fenaj na sede da OAB, em Brasília, quarta-feira passada, e fez diversas sugestões para o encaminhamento da luta no Parlamento e na Justiça.
Além de confirmar o posicionamento da Ordem contra o fim do diploma e a solidariedade à categoria, Britto manifestou também apoio da entidade a iniciativas que estão sendo estudadas pelo parlamentar e a Fenaj, como a apresentação de embargos de declaração à decisão do STF. O presidente nacional da OAB lembrou que a entidade tem mantido contatos com o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), com quem discute a PEC para restaurar o diploma que tramita no Senado.
Segundo o Presidente da OAB, o equívoco do Supremo pode permitir que pessoas sem formação e de má-fé, agora registradas, invoquem o sigilo de fonte, prerrogativa exclusiva dos jornalistas. "Do ponto de vista do cumprimento do princípio constitucional a decisão não se sustenta. A sentença do Supremo está sinalizando que qualquer um brasileiro que se apresente como jornalista pode invocar o sigilo de fonte na Justiça em sua defesa", argumentou Britto, com base nos artigos 5 e 220 da Constituição Federal.
O deputado Paulo Pimenta, autor da PEC que tramita na Câmara, acredita que a mobilização pela formação profissional obteve conquista importante com a adesão da OAB em favor dos jornalistas. "É evidente que o STF confundiu o conceito de liberdade de expressão, e essa decisão equivocada, a cada dia, cria impasses para a sociedade e aos jornalistas, que podem levar a um descrédito da profissão", defendeu Pimenta.
A partir deste mês, Pimenta pretende dar inicio à "Caravana do diploma", que percorrerá as faculdades do país inteiro. A ideia inicial é que a cada dia 17 do mês – o diploma foi extinto em 17 de junho – sejam realizadas atividades em um determinado Estado, com objetivo de fortalecer a mobilização social, discutir com alunos e professores e informá-los sobre a tramitação da PEC dos Jornalistas no Congresso Nacional.
* Com informações da Fenaj e assessorias de imprensa do deputado e da OAB
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Diploma pra culpado
“Os jornais e a mídia em geral, que eu conheça nunca se concentraram tanto contra uma pessoa como estão fazendo comigo, vasculhando minha vida desde o meu nascimento, e, não encontrando nada, invadem minha privacidade e abrem devassa contra minha família”, afirmou.