terça-feira, 4 de agosto de 2009

Peraí, no setor público vale diploma???

As baleias continuam dando um show a parte no Litoral catarinense. Hoje, mais mamíferos gigantes na costa de Palhoça, na bela praia da Pinheira. Mas o que deixou o Mestre Cuca com a fúria do tamanho de um destes belíssimos animais foi o que leu no site da Fenaj sobre o falecido canudo:

Ministro Carlos Britto diz a jornalistas que
é favor do diploma no setor público

O ministro Carlos Britto disse ao casal de jornalistas Paulo Sousa e Tamires Franci, em um shopping em Aracaju, que é favorável à exigência de diploma de Jornalismo no setor público. Além disso, ele afirmou que no STF "ninguém se vendeu" para acabar com a obrigatoriedade do diploma em Jornalismo para exercer a profissão.
"A nossa decisão foi tomada e vale para todas as empresas de comunicação Agora, é claro que o serviço público tem de ser visto de outra maneira. Como é que a Prefeitura de Aracaju, por exemplo, vai contratar ou fazer um concurso público para jornalista e qualquer um pode participar?", perguntou.
O encontro dos jornalistas foi casual. Depois de ouvir Paulo Sousa dizer que a decisão que derrubou o diploma foi tomada sem embasamento legal, além de considerá-la muito estranha, "mas estranha mesmo", Carlos Britto apressou-se em esclarecer: "Veja só, eu garanto a você que ninguém se vendeu pra dar essa decisão. Nós ministros do Supremo somos independentes, nosso cargo é vitalício. Tenha certeza, ninguém lá decidiu pra agradar ninguém, se decidiu pela liberdade de expressão. Disso vocês tenham certeza."
Os dois jornalistas, que são namorados, encontraram o ministro por acaso em um shopping, e, depois de se apresentarem, iniciaram uma conversa com ele. Disseram logo que estavam decepcionados com a decisão dele e do STF, notadamente com o ministro Gilmar Mendes por ter comparado, "com todo o respeito", os jornalistas com os cozinheiros.
"Eu diria que o Gilmar foi infeliz naquele momento, mas ele não tinha a intenção de ofender nenhum jornalista", desculpou-se Britto, logo depois de dirigir-se aos dois jornalistas em tom paternalista e conciliador: "Paulo Sousa, Tamires, vocês vão ver que a nossa decisão foi acertada. Essa decisão vai fortalecer os jornalistas. O mercado vai absorver vocês, graduados em Jornalismo, ou aquele que não tem nenhuma qualificação específica? Claro que vai escolher os mais preparados, tenham certeza disso."
O jornalista perguntou ao ministro qual foi o seu embasamento para a absurda decisão. Britto respondeu que levou em consideração a liberdade de expressão e nos países em que o diploma não é obrigatório. "A nossa Constituição é clara ao dizer que a liberdade de pensamento, de expressão, é livre. Então, não se justifica exigir diploma porque, caso contrário, você estará impedindo outras pessoas de exercitar a livre liberdade de expressão, entendeu?", perguntou o ministro.
Paulo Souza indagou ao ministro se na época em que morava em Aracaju e exercia a advocacia foi em algum momento proibido de escrever ou falar em veículos de comunicação. "Não, realmente nunca fui proibido", respondeu.

Nós cozinheiros merecemos "outro genial magistrado" como Gilmar Mendes. Este vota por uma coisa e defende outra quando sai para fazer compras num shopping center. Isso é que é discernimento. Com tanto critério só podia estar mesmo na mais alta corte do país!!!



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