O Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina já contabiliza a filiação de dez jornalistas sob a denominação Jornalista/Decisão STF, profissionais que atuam na área, mas não possuem diploma de graduação em jornalismo. A direção da entidade decidiu pela filiação de não-diplomados no dia 05/02 e desde então a única exigência é registro no Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.
O vice-presidente do sindicato, Josemar Sehnem, ressalta que a entidade é criteriosa. “Não vamos filiar aventureiros, a condição é que estejam exercendo a profissão”, explica.
Sehnem alega que seria injusto defender apenas os direitos dos jornalistas diplomados, já que os que não possuem graduação na área enfrentam as mesmas pressões e carga-horária, e exercem as mesmas atividades. “Por que vamos defender um e não outro? Estamos defendendo a classe”, justificou.
Para o presidente da entidade, Rubens Lunge, a filiação de jornalistas sem diploma não fere o estatuto do sindicato. “Não vemos incompatibilidade entre o nosso estatuto e o que diz o STF e o Ministério do Trabalho”.
O tema será pauta de uma reunião da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), que no próximo dia 27/03 reunirá todos os sindicatos regionais para discutir sobre a filiação de jornalistas não-diplomados.
Lunge explica que debate não criará regras, já que os sindicatos têm autonomia. ”Quem faz a Fenaj são os sindicatos. O conselho da Fenaj não pode exigir. Independente do que aconteça em Brasília, o sindicato de Santa Catarina vai manter sua posição. Esperamos que a Fenaj entenda que precisamos defender os direitos de todos os jornalistas”.
Com informações (que eu não gostaria de ter lido) do Portal Comunique-se
A mídia descontrolada
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