segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dia do Amigo

No dia do amigo, Mestre Cuca deixa de lado o ranço contra o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista - e abafa a vontade de fritar em azeite fervente o "genial magistrado" Gilmar Mendes - para publicar um poema de Vinícius de Moraes, enviado, como não poderia deixar de ser, por uma grande amiga.

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...


Obrigada Sandra, pela lembrança e pelo lindo poema!

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